Imigração

25/09/2014 15:43

Imigrantes

O Brasil que veio de longe

A formação da sociedade brasileira foi fortemente marcada por grandes deslocamentos populacionais (migrações). O tráfico de escravos, que desde o século 15 trasladou mais de 10 milhões de negros africanos para terras americanas, foi o mais importante desses afluxos, deixando marcas profundas em nossa constituição social. Contudo, desde a primeira metade do século 19, com o iminente fim da escravidão, a possibilidade de introduzir trabalhadores europeus esteve na pauta das ações políticas brasileiras, principalmente na transição do trabalho escravo ao assalariado.

No entanto, é preciso entender esse enorme movimento migratório em outra perspectiva, inseri-lo num panorama mais geral. A segunda metade do século 19 assistiu o desenrolar de um processo que ficou marcado como a maior migração de povos de toda a história. Estima-se que entre 1846 e 1875, cerca de 9 milhões de pessoas deixaram a Europa - principalmente a Itália - e cruzaram o Atlântico, rumando sobretudo para o Brasil, na esperança de "fazer a América".

figura 1:Familia de imigrantes

Substituição do trabalho escravo pelo dos imigrantes

Em 1850, o governo brasileiro proibiu o comércio de escravos vindos da África. Naquela época, as plantações de café estavam se espalhando pelo interior de São Paulo. Sem escravos o suficiente, começou a faltar gente para trabalhar nos cafezais, então era necessário trazer trabalhadores livres para os cafezais. 

 

Os fazendeiros de café de São Paulo, com o auxílio do governo, fundaram várias sociedades que se encarregaram de trazer trabalhadores para o Brasil, isto chamou a atenção dos imigrantes, nos países da Europa, essas sociedades distribuíam folhetos prometendo terra aos que viessem para cá e facilidade de ganhar dinheiro. Foi atrás desse sonho que muita gente embarcou para o Brasil.

Giovanna Jallas,João Gabriel D’Ambrosio, Luca Barcelos, Maria Clara Maiorino,Matheus de Jesus- 185

 

Propagandas brasileiras para atrair os imigrantes

Praticamente todos os imigrantes vinham para o Brasil com os objetivos de: serem donos de um pedaço de terra, para trabalhar nela e tirar dela o sustento da família. Tinham a ideologia do camponês europeu livre: trabalhando em sua própria terra, obtendo o sustento da família e vendendo o excedente. Todavia, muitos dos que vieram para cá não obtiveram tal objetivo.

O imigrante vinha com ideário de se tornar um fundiário, para isso poupava o máximo que podia do que ganhava trabalhando nas fazendas de café, para poder comprar um lote de terras. A propaganda para a atração de tais imigrantes alimentava tal objetivo de ser patrão de si, de não haver patrões, pois nela diziam que o Brasil possuía boa qualidade de terras que seriam distribuídas assim que o colono conseguisse resgatar a sua dívida perante o arrendatário que havia lhe trazido para trabalhar em sua fazenda, que havia recurso para a venda, ou melhor, que havia mercado para a venda dos produtos produzidos pelos colonos.

Giovanna Jallas, João Gabriel D’Ambrosio, Luca Barcelos,Maria Clara Maiorino,  Matheus de Jesus- 185

 

 

As dificuldades da viagem para o Brasil

O grande número de passageiros e as precárias condições sanitárias favoreciam a proliferação de doenças contagiosas, pois os porões eram escuros, úmidos e muito pouco ventilados. Era o pior lugar do navio. Não eram raras as ocorrências de mortes e mesmo de nascimentos durante a viagem. Além dos surtos de piolho, as doenças mais comuns eram o sarampo e o cólera.

Quando alguém morria, o corpo era colocado dentro de um saco de lona juntamente com algumas pedras de carvão mineral para fazer peso.

Costurava-se o saco que, após uma rápida cerimônia religiosa, era lançado ao mar. Sem possibilidade de manter o corpo a bordo, esse procedimento era necessário para evitar o contágio dos demais passageiros.

Bruno Sanches Rocha – 181

 

A Hospedaria do Imigrante

 

Figura 2- Linha férrea ao lado do Memorial do Imigrante       Figura 3-Memorial do imigrante
Ao estarem no Brasil, estabeleciam-se em hospedarias, que foram estruturas criadas a partir da metade do século XIX, para receber estrangeiros recém – chegados ao Brasil e que logo depois seriam destinados a colonatos e fazendas, no interior do país ou até mesmo para trabalharem em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Predominantemente as hospedarias recebiam europeus, mas a partir de 1908, passou a receber também japoneses e árabes. Os imigrantes normalmente eram contratados por companhias colonizadoras assim que chegavam, portanto, as hospedarias dispunham de intérpretes para possibilitar a comunicação com os estrangeiros.

 

Muitos dos imigrantes chegavam com alguma enfermidade e necessitavam ficar em quarentena antes de seguir viagem e as hospedarias eram encarregadas a atendê-los. A de São Paulo teve até mesmo um hospital, localizado no imenso complexo do bairro da Mooca, às margens da linha férrea.

A Hospedaria funcionava como uma espécie de hotel mantido pelo governo. Por lá passou a maior parte dos estrangeiros que imigraram para o Estado. Hoje, no mesmo local, funciona o Museu da Imigração.

Gabriela Takeuchi, Julia Lopes, Luiza Fernandes,  Stephanie Mark , Maria Letícia – 185

 

Imigrantes e trabalhos nas fazendas de café

Dois terços dos imigrantes chegados a São Paulo foram empregados nas plantações de café. Um contrato de trabalho padrão era preparado pelo escritório de imigração. Tratava-se de um contrato de um ano. Esse contrato previa o pagamento de um salário base proporcional ao número de pés de café atribuídos ao trabalhador. A esse salário-base juntava-se uma soma variável (uma espécie de prêmio), em função da colheita obtida. Ao lado dessas retribuições monetárias, o trabalhador recebia um pedaço de terra que podia cultivar por sua conta.

 

  

 

O trabalho nas fazendas não era fácil. A família imigrante era responsável por uma gleba do cafezal, que exigia, além da colheita, cinco ou seis limpezas anuais.

Eles recebiam salários e faziam suas compras na venda do patrão, o que quase sempre gerava uma relação de dependência. Muitos, desencantados, retornavam para os seus países. Outros seguiam de fazenda em fazenda na esperança de melhor sorte, que alguns alcançavam comprando pequenas propriedades.

Giovanna Jallas, João Gabriel D’Ambrosio, Luca Barcelos,Maria Clara Maiorino,  Matheus de Jesus- 185

 

Italianos

 

Apenas seis estados brasileiros concentraram a quase totalidade da imigração italiana no Brasil. Eles foram, em ordem de importância, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná. O estado de São Paulo foi, de longe, aquele que mais recebeu imigrantes no Brasil. Dos cerca de 1,5 milhão de italianos que imigraram para o Brasil entre os anos de 1875 e 1935, 1,2 milhão deles foram para São Paulo, 100 mil para o Rio Grande do Sul, 60 mil para Minas Gerais, 25 mil para o Espírito Santo, 25 mil para Santa Catarina e 20 mil para o Paraná.

 

 

 

Principais localizações dos imigrantes italianos no Brasil

 

 

  

São Paulo e Minas Gerais tiveram uma política imigratória muito semelhante: atrair italianos para substituírem os escravos como mão de obra nas fazendas de café. Os outros estados, por outro lado, atraíam imigrantes visando convertê-los em pequenos proprietários agrícolas.

 

 

O estado do Rio de Janeiro e, sobretudo, a sua capital, também foi um destino relevante de imigrantes italianos. Mas estes vinham, sobretudo após o ano de 1900, não diretamente da Itália, mas de outros estados brasileiros, atraídos pelas oportunidades de empregos urbanos.

  Para as outras regiões do Brasil, a imigração italiana foi bastante exígua. Foram feitas tentativas de colonização italiana tanto no Norte como no Nordeste do Brasil, mas todas fracassaram e não tiveram continuidade.

Das inúmeras contribuições dos italianos para o Brasil e à sua cultura, destacam-se:

1.             Introdução de elementos tipicamente italianos no catolicismo de algumas regiões do Brasil (festas, santos de devoção, práticas religiosas).

2.             Diversos pratos que foram incorporados à alimentação brasileira, como o hábito de comer panetone no Natal e comer pizza e espaguete frequentemente (principalmente no Sudeste), além da popular polenta frita.

3.             O sotaque dos brasileiros (principalmente na cidade de São Paulo, o sotaque paulistano), na Serra gaúcha, no sul catarinense e no interior do Espírito Santo.

4.             A introdução de novas técnicas agrícolas (Minas Gerais, São Paulo e no Sul).

5.             A criação do time Palestra Itália em 1914 com o intuito de aproximar e unificar os imigrantes italianos que viviam na cidade de São Paulo. Mas por ocasião da segunda guerra mundial, o time foi forçado a mudar o seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras sob pena do clube perder todo o seu patrimônio físico. Isso por imposição da ditadura Vargas após declarar guerra contra a Itália, sendo criminalizado no Brasil qualquer manifestação cultural italiana.

6.              A imigração italiana no Brasil também serviu de inspiração para várias obras artísticas, televisivas e cinematográficas, como as telenovelas Terra Nostra e Esperança, e o filme O Quatrilho, que concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Beatriz M., Lara Poletti, Luana Costa, Giovanna Fraccaroli -181

 

 

 

          Portugueses

 

 

Colonizadores do território brasileiro por 322 anos, de todos os povos que chegaram no País os portugueses foram os que mais exerceram influência na formação da cultura brasileira. Durante todo período de colonização cidadãos portugueses foram transportados para as terras sul-americanas, influenciando não só a sociedade que viria a se formar, como também as culturas dos povos que já existiam.

A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua portuguesa, atualmente falada por todos os habitantes do País. Mas outros legados como a religião católica, os folguedos populares, as figuras do folclore, os pratos típicos da culinária e a introdução de movimentos artísticos como o renascentismo e o neoclassicismo também se enraizaram no Brasil por influência dos colonizadores.

No período de imigração europeia para o Brasil, os portugueses vieram em maior número: aproximadamente 1 milhão e 240 mil portugueses chegaram nas terras brasileiras por volta dos séculos XVIII e XIX.

Gabriella Belluzzi Ribeiro, Isabela Rocha Delcorço , Nádia Kfouri Cardoso, Rafaela Ferreira Picolo - 184

 

 Alemães 

 

A primeira colônia fundada pelos alemães no Brasil foi no extremo sul, em São Leopoldo, hoje região metropolitana da capital gaúcha, Porto Alegre-Rio Grande do Sul.

No ano de 1827, os primeiros imigrantes alemães chegaram ao Brasil, através do porto de Santos, e logo já foram transferidos para Santo Amaro, e os que vieram em seguida se transferiram para localidades como: São Roque, Embu, Itapecerica, Rio Claro e para fazendas de café no interior de São Paulo.

Dois anos depois, a colonização de Santa Catarina foi iniciada, sendo atualmente o estado com mais características alemãs do Brasil (calcula-se em média que 35% da população deste estado tem ascendência alemã, como, por exemplo, nas cidades de Mafra e São Pedro de Alcantra).

Estes imigrantes deixaram uma grande herança cultural para nosso país em vários aspectos, como por exemplo: a religião protestante luterana, como também na arquitetura e culinária: introduziram a produção de trigo e carnes suínas. Atualmente, em alguns estados do Brasil, se comemora a famosa festa alemã Oktoberfest, entre outras. A língua alemã ainda é falada por cerca de um milhão de habitantes no Brasil, graças á alguns professores que eram trazidos da Alemanha para ensinar esse dialeto aos filhos dos colonos, passando assim a língua de geração em geração. Em São Paulo capital, encontra-se o colégio Humboldt, que ensina alemão semanalmente.

Gabriela Takeuchi, Julia Lopes, Luiza Fernandes,  Stephanie Mark , Maria Letícia – 185

 

Algumas famílias alemãs que migraram para o Brasil:

 

 

Japoneses

 

A imigração japonesa no Brasil foi responsável pela consolidação de diferentes colônias espalhadas pelo território brasileiro. O primeiro local de fixação dos japoneses foi organizado pelas instituições federais que capitaneavam o projeto de colonização “Monções”. Ocupando as regiões próximas de Sorocaba e Iguape, os primeiros imigrantes japoneses fizeram parte de bem sucedidos projetos de colonização.

Em 1912, famílias provenientes da província de Fukushima estabeleceram parcerias com fazendeiros do norte do Paraná. No ano de 1913, um grupo de imigrantes japoneses veio a ocupar o Estado de Minas Gerias para participarem de atividades auríferas na região. Em um período muito curto de tempo, a quantidade de imigrantes japoneses já ultrapassava o número de 10 mil pessoas. Não podendo custear a vinda de mais imigrantes, o Governo de São Paulo proibiu a entrada de novas famílias japonesas.

A região noroeste de São Paulo começou a se destacar como um dos principais focos da colonização nipônica. No início dos anos de 1930, os japoneses fixados em São Paulo ultrapassavam a casa dos 130 mil habitantes. De toda a população nipônica, mais de noventa por cento estava envolvida com a pequena e média agricultura. Com a Segunda Guerra Mundial, o alinhamento do governo brasileiro contra os países do Eixo (Japão, Alemanha e Itália) proibiu qualquer tipo de manifestação vinculada à cultura japonesa no Brasil.

Nos anos sessenta, a comunidade japonesa consolidada em solo brasileiro já quase somava mais de quatrocentas mil pessoas. Ao logo da história da presença japonesa, esta comunidade conseguiu se inserir plenamente nas instituições oficiais, na economia e na cultura brasileira.

Matheus Magnoni da Silva  César -182

 

Influência cultural dos japoneses

Os imigrantes Japoneses aperfeiçoaram as técnicas agrícolas e de pesca dos Brasileiros. É notável o seu trabalho na aclimatação ou desenvolvimento de vários tipos de frutas e vegetais antes desconhecidos no Brasil, no total trouxeram mais de 50 tipos de alimentos, entre os quais o caqui, a maçã Fuji, mexerica poncã e o morango. Além dos alimentos trazidos pelos imigrantes Japoneses no Brasil, destaca-se também a grande expansão da avicultura Brasileira que só cresceu de vez quando foram trazidas aves-matrizes do Japão e com a experiência dos imigrantes Japoneses nas granjas.

A vinda de Japoneses forneceu uma porta de entrada para a influência cultural Japonesa no Brasil que se destaca na tecnologia agrícola, culinária, esportes (judô, aikidô, jiu-jitsu, caratê, kendo, sumo, gateball e apesar de o beisebol já ser práticado antes da chegada dos imigrantes Japoneses, foi através desses imigrantes que se deve o desenvolvimento do Beisebol no Brasil), mangás, seriados de televisão (como os animes) e outros aspectos.

O bairro paulistano da Liberdade representa um pedaço do Japão com vários pórticos vermelhos de templos Xintoístas. Restaurantes de yakisoba, sushi e sashimi competem com os karaokê e supermercados nos quais se pode comprar o nattō e vários tipos de molho de soja. 

Rogério Alencar- 182

 

 

 

 

Sirios-Libaneses

 

Muitos sírios e libaneses vieram para o Brasil enganados pelas companhias de navegação, que diziam aceitar emigrantes para a América. Esses imigrantes eram levados para Santos ou Rio de Janeiro e só quando desembarcavam percebiam que não estavam na América do Norte. Muitos vieram chamados pelos parentes que já estavam estabelecidos. E, finalmente, muitos vieram porque acreditavam que o país fosse mais propício a fazer dinheiro do que outros países.

A princípio, a imigração foi lenta e irregular. No período de 1871 a 1891, registrou-se no Brasil a entrada de 156 sírios e libaneses. Esses primeiros imigrantes eram, na realidade, “escoteiros”. Vinham para sondar o país e determinar se o imigrante deveria vir para o Brasil ou escolher algum outro país.

Os relatos de sírios e libaneses indicam que, durante a segunda metade do século XIX e começo do século XX, o governo otomano proibiu a emigração, exceto para o Egito. Essa proibição tornou-se mais rígida por volta de 1900, quando o Império Otomano se viu envolvido numa série de guerras coloniais nos Bálcãs e, necessitada de tropas, arregimentava todos os jovens em idade militar. Os primeiros sírios e libaneses chegaram a São Paulo por volta de 1880, via litoral. Sozinhos ou em grupos, penetraram pelo interior com grande quantidade de mercadoria para mascatear. Vinte anos depois, já conheciam grande parte do Brasil.

 Durante os primeiros anos de 1900, três eram os centros de atração, no Brasil, para o imigrante sírio e libanês: Amazônia, Rio de Janeiro e São Paulo. A Amazônia, porque o ciclo da borracha levou o progresso para a região. Nas principais cidades da bacia amazônica, cresceram colônias comerciais de sírios e libaneses que vieram para mascatear. Dessas cidades espalharam-se por toda a região. Fizeram fortunas e os antigos mascates, agora ricos, mudavam-se para o Rio de Janeiro e São Paulo.

Os sírios e libaneses foram mascatear no interior. Outro estado que atraiu sírios e libaneses foi Minas Gerais. Formaram, nesse estado, uma rede de lojas de varejo e assim, em pouco tempo, dominaram o comércio da região de Minas Gerais.

O censo de 1920 enumerou 50.246 sírios e libaneses no Brasil, 38,4% (2/5) destes no estado de São Paulo. O censo de 1940 enumerou 48.614 sírios, libaneses e outros grupos afins com um decréscimo de aproximadamente 1647 pessoas. Quase metade (49,3%) dos sírios e libaneses residentes no Brasil viviam em São Paulo.

No Brasil, muitos libaneses e descendentes fizeram fortuna e alcançaram notoriedade. A presença da cultura libanesa é sentida no país não apenas na culinária, como na língua, que assimilou palavras do árabe, em hospitais e diversos outros setores. Entre as personalidades de origem libanesa destacam-se os políticos José de Ribamar Fiquene(ex-governador do Maranhão),Jorge Hage (Ministro da Controladoria Geral da União), Paulo Maluf, Michel Temer, Jorge Maluly Netto, Adib Jatene, Pedro Simon, Antônio Salim Curiati, Paulo Abi-Ackel, Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab e Fernando Haddad, os ex-ministros Ibrahim Abi-Ackel e Alfredo Buzaid, os ex-governadores Simão Jatene, Almir Gabriel e Paulo Souto, os ex-secretários Helio Mokarzel e Dionísio Hage, o escritor Milton Hatoum, o publicitário Roberto Duailibi e o ex-colunista social Ibrahim Sued.

Raphael Netto, Beatriz, Joao Pedro, Vinicius,Victória-183